De acordo com a Gallup, a aprovação do presidente caiu para apenas 36%, o valor mais baixo do seu segundo mandato, e atinge uns preocupantes 29% entre os eleitores independentes.

Este declínio é acompanhado por um ambiente de "desgaste generalizado" no Congresso, como descreveu um deputado republicano anónimo ao portal Punchbowl News: “Toda esta equipa da Casa Branca tratou TODOS os membros como lixo. A TODOS.

E Mike Johnson permitiu isso”.

Esta frustração tornou-se pública em várias ocasiões.

Republicanos desafiaram a liderança da Casa Branca ao votarem massivamente a favor da desclassificação dos arquivos relacionados com Jeffrey Epstein, forçando Trump a mudar de posição.

Além disso, a liderança republicana no Senado rejeitou o pedido do presidente para abolir a regra do 'filibuster' e a sua proposta de distribuir cheques de 2.000 dólares.

A rebelião estendeu-se aos estados, como no Indiana, onde onze parlamentares republicanos resistiram à pressão presidencial para redesenhar distritos eleitorais, resultando em ameaças de morte contra vários deles.

O senador estadual Mike Bohacek, que recebeu uma ameaça de bomba, condenou o "padrão recente de comportamento ameaçador e tentativas de intimidação".

A agravar o cenário, 26 congressistas republicanos já anunciaram a sua reforma, um número anormalmente alto que coloca em risco a maioria do partido na Câmara dos Representantes.