A controvérsia centra-se numa operação de 2 de setembro, na qual uma embarcação suspeita foi atingida por um míssil.

Segundo o The Washington Post, após o primeiro ataque, os comandantes perceberam que havia dois sobreviventes agarrados aos destroços.

Alegadamente, foi dada uma ordem para um segundo ataque para cumprir instruções de Hegseth de “matar toda a gente”.

O incidente resultou na morte de 11 pessoas.

Hegseth negou a reportagem, classificando-a como “fake news”, e justificou a dificuldade em avaliar a situação, afirmando que “não se conseguia ver nada...

A isto chama-se nevoeiro de guerra”. O Presidente Trump distanciou-se da ordem específica, dizendo “não sabia de nada”, mas expressou confiança em Hegseth e apoiou a missão geral.

O caso gerou uma reação bipartidária no Congresso, com o senador democrata Tim Kaine a afirmar que o ato “atingira o nível de crime de guerra” e o senador republicano Roger Wicker a prometer uma “supervisão rigorosa”.

A polémica é agravada pelo facto de o próprio manual do Pentágono sobre as leis dos conflitos armados citar especificamente que “as ordens para disparar contra náufragos seriam claramente ilegais”.