O pacto, assinado em 2021 durante a presidência de Joe Biden, gerou preocupações na Austrália quando Trump solicitou uma revisão do acordo em junho.

O objetivo principal do AUKUS é fortalecer a segurança no Indo-Pacífico, incluindo a venda de três submarinos norte-americanos de propulsão nuclear à Austrália.

Após a análise, o Departamento da Guerra concluiu que o pacto é “compatível com a política 'América Primeiro' do presidente Trump”, conforme afirmou o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell. A chefe da diplomacia australiana, Penny Wong, já tinha adiantado que, numa reunião com o primeiro-ministro australiano, Trump “não poderia ter sido mais claro” no seu apoio ao acordo.

O congressista democrata Joe Courtney também sublinhou que a revisão confirmou que “este plano é consistente com a defesa dos interesses de segurança nacional” dos Estados Unidos, notando que o acordo sobreviveu a três mudanças de governo nos países signatários. Apesar da reafirmação, o Secretário da Guerra dos EUA, Pete Hegseth, reconheceu que existem desafios técnicos e um fosso entre as capacidades de produção atuais e as necessárias para cumprir os prazos de construção dos submarinos.