A medida, celebrada pelo Departamento de Estado como uma homenagem ao "melhor negociador", é vista por críticos como o cúmulo da apropriação de instituições federais para fins de autopromoção.
O edifício do instituto em Washington ostenta agora o nome “Donald J. Trump” em letras prateadas.
A decisão foi anunciada pelo Secretário de Estado, Marco Rubio, que declarou que o Presidente “será recordado pela história como o Presidente da Paz”. A ironia da situação é notória, pois foi este mesmo instituto, criado em 1984 sob a presidência de Ronald Reagan, que Trump tentou desmantelar, demitindo a maior parte dos seus dirigentes. Em março, funcionários do Departamento de Eficiência Governamental, criado por Trump, chegaram a invadir o edifício usando de força, numa ação que um juiz federal considerou posteriormente ilegal.
George Foote, advogado da antiga direção, comentou: “Renomear o Instituto da Paz é o cúmulo”.
A Casa Branca defendeu a medida, afirmando que o instituto era “uma entidade inchada e inútil” e que o novo nome homenageia um presidente que “pôs fim a oito guerras em menos de um ano”.
Este ato insere-se num padrão de Trump de associar o seu nome a edifícios e projetos, tratando a sua marca pessoal como um elemento central da sua presidência.













