A administração Trump iniciou uma vasta operação de combate ao narcotráfico, que, desde setembro, resultou em pelo menos 22 ataques aéreos contra embarcações, causando a morte de 87 pessoas.
Estas ações, justificadas por Washington como essenciais para a segurança nacional, são vistas por Caracas como um pretexto para uma “mudança de regime” e para controlar as reservas de petróleo venezuelanas.
A controvérsia intensificou-se com a revelação de que um segundo ataque foi autorizado contra dois sobreviventes de um bombardeamento inicial, que se agarravam a destroços.
O Secretário da Defesa, Pete Hegseth, defendeu a ação evocando o “nevoeiro de guerra”, enquanto o Presidente Trump se distanciou da decisão, afirmando confiar no seu secretário.
A tensão escalou com Trump a declarar que as operações militares vão “muito além” de uma campanha de pressão e que poderão começar “em breve” operações em terra.
Num desenvolvimento surpreendente, foi confirmado que Trump e o Presidente Nicolás Maduro tiveram uma conversa telefónica “cordial”, embora os detalhes permaneçam escassos.
O Pentágono confirmou ter um plano de contingência para o caso de Maduro fugir do país, sublinhando a prontidão para “fazer o que for necessário”. A situação agravou-se com o aviso de Trump para que o espaço aéreo venezuelano fosse considerado “totalmente fechado”, uma declaração que Caracas classificou como uma “ameaça colonialista”.














