Esta abordagem multifacetada gerou um clima de elevada tensão e incerteza sobre o futuro das relações bilaterais.
A estratégia norte-americana manifestou-se através de uma agressiva operação de combate ao narcotráfico, que incluiu o destacamento de navios de guerra e resultou em pelo menos 22 ataques aéreos contra embarcações desde setembro, causando mais de 87 mortos. O Presidente Trump justificou estas ações como uma questão de segurança nacional, acusando Maduro de liderar uma "organização terrorista" e afirmando que as operações militares iam "muito além" de uma simples campanha de pressão.
Chegou mesmo a anunciar que "em breve" poderiam começar operações em terra, declarando: "Sabemos onde vivem os bandidos. E vamos começar por aí muito em breve também".
Em paralelo com a demonstração de força, que incluiu a declaração de que o espaço aéreo venezuelano deveria ser considerado "totalmente fechado", a Casa Branca manteve canais de comunicação abertos. O próprio Maduro confirmou uma conversa "cordial" e em "tom de respeito" com Trump, e um senador republicano revelou que os EUA ofereceram a Maduro a opção de exílio na Rússia. O Pentágono confirmou ter "uma resposta planeada e pronta" caso Maduro abandone o poder.
Caracas denunciou a ofensiva, acusando Washington de usar o combate ao narcotráfico como um pretexto para uma "mudança de regime" e para se apoderar das vastas reservas de petróleo venezuelanas.














