A iniciativa, liderada pelo enviado especial Steve Witkoff, gerou otimismo em Washington, mas também apreensão na Europa e em Kiev devido à natureza das propostas iniciais.
O processo diplomático intensificou-se com a apresentação de um plano de paz norte-americano, cuja versão inicial de 28 pontos foi considerada muito favorável a Moscovo, prevendo a cedência de territórios como o Donbass e a Crimeia, a redução do exército ucraniano e a renúncia à adesão à NATO. Após forte contestação de Kiev e críticas da União Europeia por ter sido excluída do processo, o documento foi revisto em negociações com ucranianos e europeus em Genebra e, posteriormente, na Florida.
O clímax desta iniciativa foi a reunião de cinco horas no Kremlin entre Putin e a delegação americana, que incluía Witkoff e Jared Kushner, genro de Trump.
O encontro foi descrito pelo Kremlin como "frutuoso" e "construtivo", mas terminou sem um acordo concreto, especialmente na questão territorial, que Moscovo considera essencial para uma solução.
Do lado ucraniano, o Presidente Volodymyr Zelensky expressou receio de que os aliados se cansem do conflito, afirmando: "Sim, tenho medo. Se algum dos nossos aliados está cansado, tenho medo".
Por sua vez, Donald Trump, que em tempos prometeu resolver a guerra em 24 horas, admitiu que a situação é uma "confusão" e "não é uma situação fácil" de resolver.














