A medida foi justificada pelo ataque a dois membros da Guarda Nacional por um cidadão afegão.

A retórica que acompanhou a decisão foi particularmente dura, com a secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, a recomendar a Trump "uma proibição total de entrada dos cidadãos de cada país maldito que inundou a nação com assassinos, sanguessugas e viciados em assistência social", acrescentando: "Não os queremos, nem um único deles". O próprio Presidente Trump afirmou que o congelamento dos processos de asilo duraria "muito tempo", pois "muitas delas [as pessoas] não são boas e não deveriam estar no nosso país".

A repressão estendeu-se ao sistema judicial, com a demissão de oito juízes de imigração em Nova Iorque, uma ação que associações de defesa dos migrantes interpretaram como uma tentativa de substituir magistrados por profissionais mais alinhados com a política governamental.