Segundo uma notícia do Washington Post, após um primeiro bombardeamento que partiu a embarcação ao meio, dois sobreviventes foram mortos num segundo ataque autorizado pelo secretário da Defesa, Pete Hegseth. Confrontado com as alegações, Hegseth defendeu a ação, evocando o "nevoeiro de guerra" e afirmando que não viu sobreviventes na água, pois a embarcação "explodiu no meio do fogo e do fumo".
Posteriormente, a Casa Branca e o Pentágono atribuíram a ordem do segundo ataque ao vice-almirante Frank Bradley, que, segundo eles, agiu "dentro da sua autoridade e da lei".
O congressista democrata Jim Himes, após ver um vídeo do Pentágono, afirmou que este mostrava "dois indivíduos claramente em perigo, sem qualquer meio de transporte, que foram mortos pelos Estados Unidos". O próprio manual de guerra do Pentágono estabelece que "as ordens para disparar contra náufragos seriam claramente ilegais".
O Presidente Trump distanciou-se do incidente, afirmando "não saber de nada", mas expressou confiança em Hegseth.














