O edifício, localizado em Washington, ostenta agora a placa "Instituto da Paz dos Estados Unidos Donald J. Trump".
A decisão foi anunciada pelo Departamento de Estado, que justificou a homenagem ao "melhor negociador da história do nosso país".
O próprio Trump, ao presidir à assinatura de um acordo de paz entre o Ruanda e a RD Congo, congratulou-se com a iniciativa, afirmando ser "uma grande honra".
Ironicamente, nos primeiros meses do seu segundo mandato, Trump tentou desmantelar o instituto, criado em 1984 sob a presidência de Ronald Reagan, demitindo a maior parte dos seus dirigentes.
O advogado da antiga direção, George Foote, considerou a mudança de nome "o cúmulo", lembrando que a tomada do edifício pelo governo já tinha sido considerada ilegal por um juiz federal. A porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, defendeu a decisão, descrevendo o instituto como uma "entidade inchada e inútil" que agora "homenageia um Presidente que pôs fim a oito guerras em menos de um ano". Este ato insere-se num padrão mais vasto de autopromoção, que inclui a colocação de retratos seus na Casa Branca antes do fim do mandato e propostas para renomear o aeroporto de Dulles.














