A iniciativa formaliza a campanha contínua do presidente contra a imprensa, num momento de críticas crescentes aos seus ataques a jornalistas.

O novo 'site' segue o estilo de Donald Trump, que frequentemente ataca jornalistas e desvaloriza perguntas incómodas como "fake news". A plataforma aponta diretamente para órgãos de comunicação e jornalistas específicos, acusando-os de "distorção e omissão de contexto".

Os primeiros visados foram a CBS News, The Boston Globe e The Independent, devido à sua cobertura da polémica em que Trump acusou congressistas democratas de "comportamento sedicioso".

A Casa Branca alega no 'site': "O presidente Trump nunca deu uma ordem ilegal.

Os meios de comunicação social de notícias falsas sabiam disso, mas mesmo assim espalharam a história".

O lançamento ocorre num contexto de elevada tensão, pouco depois de Trump ter insultado uma repórter, dizendo-lhe para se calar com a expressão "Quiet, piggy" (Cala a boca, porquinha), e ter chamado a outra jornalista "péssima repórter". A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) tem alertado que as ações de Trump constituem um ataque à liberdade de expressão.

A Casa Branca, no entanto, justifica estes comportamentos como uma demonstração de "transparência" e "honestidade".