No centro desta iniciativa diplomática estão os enviados norte-americanos Steve Witkoff e Jared Kushner, que se reuniram em Moscovo com o presidente russo, Vladimir Putin, para discutir um plano de paz proposto pelos EUA.
O plano inicial, com 28 pontos, foi considerado demasiado favorável a Moscovo, incluindo a cedência de territórios ucranianos como o Donbass e a Crimeia, e uma redução significativa das forças armadas da Ucrânia.
Após a rejeição por parte de Kiev e críticas dos aliados europeus, que temem ser marginalizados, o plano foi revisto.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou um otimismo cauteloso sobre a nova versão, afirmando que "parece melhor", mas também manifestou o receio de que os seus aliados se cansem do processo.
As conversações, descritas como "produtivas" pela Casa Branca e pelo Kremlin, não resultaram, contudo, num acordo concreto, especialmente no que toca às questões territoriais. O assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, afirmou que "não foi encontrado um compromisso" e que "ainda há muito trabalho a fazer".
O próprio Trump admitiu a complexidade da situação, descrevendo o conflito como uma "confusão" e "não uma situação fácil" de resolver, um contraste com as suas anteriores promessas de campanha de que resolveria a guerra em 24 horas.














