Estas medidas, justificadas com base na segurança nacional, representam uma das mais severas repressões à imigração na história recente dos EUA.
Na sequência de um ataque a tiro em Washington por um cidadão afegão, o governo anunciou a suspensão de todos os pedidos de imigração, incluindo vistos de residência permanente ('green cards') e naturalização, para cidadãos de 19 países considerados de "alto risco".
A lista inclui nações como Afeganistão, Haiti, Cuba, Venezuela e Somália.
A medida teve consequências imediatas, como o cancelamento de cerimónias de naturalização em Boston, onde imigrantes que cumpriam os requisitos foram impedidos de prestar juramento devido ao seu país de origem. A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, defendeu a política de forma contundente, afirmando: "Não os queremos, nem um único deles".
Esta política foi acompanhada por uma retórica desumanizadora por parte do presidente Trump, que descreveu os imigrantes somalis como "lixo" e declarou: "Não os quero no nosso país".
Além disso, a administração demitiu oito juízes de imigração em Nova Iorque e anunciou planos para alargar a proibição de viagens a mais de 30 países, consolidando uma abordagem de tolerância zero à imigração de nações consideradas uma ameaça.














