Estes comentários, proferidos no contexto de um escândalo de fraude em serviços sociais no Minnesota, intensificaram o debate sobre a retórica da administração em matéria de imigração. Durante uma reunião da sua administração, Trump declarou: "Não os quero no nosso país".
Associou a comunidade somali-americana a um caso de fraude de mil milhões de dólares e descreveu a Somália como um país "podre" onde "apenas se matam uns aos outros".
O presidente afirmou que os EUA estariam a fazer "a escolha errada se continuassem a acolher resíduos" e que os somalis-americanos "não contribuem em nada". Os ataques estenderam-se à congressista democrata do Minnesota, Ilhan Omar, natural da Somália, a quem Trump chamou "um lixo", acrescentando: "Deixa-os voltar de onde vieram e resolver os seus problemas". Esta retórica alinha-se com as políticas restritivas da sua administração, que já tinha imposto proibições de entrada a cidadãos da Somália e de outros 18 países. Os comentários foram proferidos pouco depois de a sua administração ter dado ordens ao Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) para se concentrar nos imigrantes somalis indocumentados na zona de Minneapolis-Saint Paul, conhecida como "Cidades Gémeas".














