Esta posição foi reiterada em várias ocasiões, sublinhando que não pretende discutir publicamente estratégias militares.

A ameaça é acompanhada por ações concretas, como o envio de tropas para o Mar das Caraíbas, uma manobra que Caracas vê como uma "ameaça" destinada a provocar uma "mudança de regime". Trump afirmou que as operações militares em torno da Venezuela vão "muito além" de uma campanha de pressão e insistiu que "em breve" poderão começar operações em terra. Paradoxalmente, em meio a esta escalada, Nicolás Maduro confirmou ter tido uma conversa "cordial" e em "tom de respeito" com Trump, iniciada pela Casa Branca há cerca de dez dias. Maduro expressou esperança de que este contacto represente um passo "em direção a um diálogo respeitoso". A política de Washington é multifacetada, combinando a ameaça militar com a condenação diplomática, como se viu na denúncia da "natureza vil" do regime de Maduro após a morte de um ex-governador na prisão, e a utilização do combate ao narcotráfico como justificação para a presença militar na região.