Estas ações geraram controvérsia e acusações de autopromoção.

A administração Trump reformulou o calendário de dias de entrada gratuita nos parques nacionais para 2026, uma decisão que gerou fortes críticas. A nova lista eliminou o Dia de Martin Luther King Jr. e o Juneteenth, feriados que homenageiam a história e as contribuições dos afro-americanos, e, em sua substituição, inseriu a data de aniversário do presidente, 14 de junho. A senadora democrata Catherine Cortez Masto criticou a medida na rede social X, afirmando: "O presidente não adicionou apenas o seu aniversário à lista, como também removeu dois feriados que marcaram a luta dos afro-americanos pelos direitos civis e liberdade".

Numa outra ação de grande simbolismo, o governo rebatizou o "United States Institute of Peace" (USIP) como "Instituto da Paz dos Estados Unidos Donald J. Trump". A decisão foi anunciada pelo Secretário de Estado, Marco Rubio, que declarou que a história recordará Trump como "o Presidente da Paz".

A ironia da medida reside no facto de Trump ter tentado desmantelar o USIP nos primeiros meses do seu segundo mandato, demitindo a maior parte dos seus dirigentes.

O advogado da antiga direção do instituto classificou a renomeação como "o cúmulo", lembrando que a "tomada armada do edifício pelo Governo foi ilegal".