A medida visa reforçar a segurança nacional, mas levanta preocupações sobre privacidade e o impacto no turismo.
A proposta, que surge de uma ordem executiva de Trump para "proteger os Estados Unidos de terroristas estrangeiros", tornaria obrigatório no formulário do Sistema Eletrónico de Autorização de Viagem (ESTA) um campo que atualmente é opcional. Além dos perfis de redes sociais, os viajantes teriam de fornecer números de telemóvel dos últimos cinco anos, endereços de e-mail da última década e dados sobre familiares próximos. Um funcionário da Casa Branca descreveu a medida como uma forma de "reforçar a segurança nacional e melhorar a triagem prévia de viajantes". A medida insere-se numa revisão mais ampla do sistema de imigração, que tem visto um aumento da vigilância digital, como a avaliação de perfis online de candidatos a vistos de estudante. A proposta surge numa altura em que os EUA se preparam para um aumento de visitantes devido a eventos como o Mundial de 2026 e os Jogos Olímpicos de 2028, o que poderá representar um obstáculo adicional para milhões de turistas. As autoridades indicaram que a regra poderá entrar em vigor em 60 dias, a menos que seja contestada judicialmente.














