A decisão classificou a suspensão como "arbitrária e caprichosa".

A juíza Patti Saris, do Distrito de Massachusetts, determinou que a ordem executiva, emitida no primeiro dia do mandato de Trump, violava a Lei de Procedimento Administrativo por não apresentar uma explicação fundamentada para a suspensão.

A ordem tinha paralisado múltiplos projetos eólicos, tanto marítimos como terrestres, em vários estados, incluindo Massachusetts, Nova Iorque e Maryland.

A ação judicial foi liderada por uma coligação de 17 estados e o Distrito de Columbia. Esta decisão judicial representa um revés para a campanha da administração Trump contra a energia eólica, que o presidente critica há mais de uma década, considerando-a ineficiente e esteticamente desagradável. A sua oposição intensificou-se após uma tentativa frustrada de impedir a construção de um parque eólico visível a partir de um dos seus campos de golfe na Escócia. A anulação da ordem é uma vitória para os defensores das energias renováveis e um exemplo dos desafios legais que a administração enfrenta ao tentar reverter políticas ambientais e favorecer a indústria de petróleo e gás.