Aos 79 anos, sendo o presidente mais velho eleito nos EUA, a sua condição física tem sido objeto de escrutínio.

Numa longa mensagem na sua rede social, Truth Social, Trump reagiu a artigos que sugeriam uma diminuição do seu ritmo de trabalho e que parecia adormecer durante eventos públicos.

Escreveu: "Acho mesmo que é sedição, talvez até traição, quando o The New York Times e outros continuam a publicar artigos FALSOS para difamar e menosprezar O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS".

Afirmou que "nunca nenhum presidente trabalhou tanto como eu" e vangloriou-se de ter obtido "nota máxima" em testes cognitivos. A sua ira culminou na sugestão de que "o melhor que poderia acontecer a este país seria o The New York Times deixar de ser publicado".

Em resposta, uma porta-voz do jornal, Nicole Taylor, defendeu o direito do público a "jornalismo aprofundado e a atualizações regulares sobre a saúde das autoridades que elegem".

Este confronto ilustra a relação profundamente hostil de Trump com a imprensa e a sua sensibilidade a qualquer narrativa que possa ser interpretada como um sinal de fraqueza, especialmente no que diz respeito à sua idade e aptidão para o cargo.