Esta nova doutrina sinaliza uma potencial reorientação da política externa norte-americana e gerou reações de preocupação entre os líderes europeus.
O documento de 33 páginas, juntamente com declarações de Trump, retrata a Europa como "fraca" e liderada por responsáveis "fracos e não sabem o que fazem".
O presidente ligou esta alegada degradação à imigração, recuperando argumentos da teoria da "substituição".
Numa entrevista, afirmou: "A Europa está fraca, está a decair, está a destruir-se".
A estratégia sugere que, no futuro, a NATO poderá ser dominada por Estados não europeus.
As reações europeias foram imediatas.
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, classificou o texto como uma "provocação", embora tenha reafirmado que os EUA continuam a ser o "maior aliado" da Europa.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, criticou o que considerou ser uma "ameaça de interferir na política europeia". Esta abordagem reflete a política "America First" de Trump, que questiona alianças tradicionais em favor de uma visão mais isolacionista e transacional, mostrando simultaneamente simpatia por movimentos da direita radical europeia.














