Esta posição reflete a sua visão de que a guerra não serve os interesses americanos e que a Rússia mantém a vantagem no conflito. Numa entrevista, Trump afirmou que a Rússia mantém "a vantagem" e que Zelensky precisa de "entrar em campo para jogar", uma clara alusão à necessidade de negociar nos termos propostos. Esta abordagem marca um afastamento significativo do apoio robusto que Washington vinha prestando a Kiev, alinhando-se com a sua doutrina "America First", que privilegia uma análise de custos e benefícios em detrimento de compromissos de aliança a longo prazo. Trump também criticou os líderes europeus, acusando-os de serem ineficazes no processo de paz, afirmando que "falam, mas não mostram resultados".
Curiosamente, esta retórica presidencial contrasta com a legislação aprovada pelo Congresso.
A Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA) prevê uma verba de 400 milhões de dólares em assistência militar à Ucrânia para cada um dos próximos dois anos, refletindo um apoio bipartidário contínuo que parece divergir da posição expressa pelo presidente.














