A decisão representa um revés significativo para a política da administração, que favorece os combustíveis fósseis em detrimento das energias renováveis.
A juíza Patti Saris, do Distrito de Massachusetts, classificou a suspensão como "arbitrária e caprichosa", argumentando que a mesma violava a Lei de Procedimento Administrativo por não apresentar uma justificação fundamentada para a mudança de política. A ordem executiva, emitida no primeiro dia de mandato de Trump, tinha paralisado múltiplos projetos eólicos, tanto em terra como no mar, em estados como Maryland, Massachusetts, Nova Jérsia e Nova Iorque. A ação judicial foi liderada por Nova Iorque e uma coligação de 17 estados.
A decisão judicial constitui uma vitória para os defensores das energias renováveis e um obstáculo para a agenda da administração Trump, que tem consistentemente criticado a energia eólica. Trump considera-a ineficiente e esteticamente desagradável, uma posição que, segundo os artigos, terá sido influenciada por uma tentativa falhada de impedir a construção de um parque eólico perto de um campo de golfe seu na Escócia. Este caso demonstra o papel dos tribunais como um mecanismo de controlo sobre ações do poder executivo consideradas sem base legal ou processual adequada.













