O juiz Charles Breyer emitiu uma proibição temporária ao destacamento, ordenando que a autoridade sobre a Guarda Nacional da Califórnia fosse devolvida ao governador do estado. Na sua decisão, o juiz rejeitou o argumento da administração de que os protestos contra as operações do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) constituíam uma "rebelião" que justificasse a intervenção federal.

Breyer afirmou que "o sistema concebido pelos fundadores [do país] baseia-se em freios e contrapesos, não em cheques em branco", criticando a interpretação expansiva do poder presidencial.

O juiz também questionou a necessidade de manter cerca de 300 militares sob controlo federal seis meses após a mobilização, sem provas de que a aplicação da lei estivesse a ser impedida. A Casa Branca defendeu a ação de Trump como necessária para restaurar a ordem, acusando as autoridades locais de se recusarem a conter os protestos.

Este confronto legal evidencia as tensões constitucionais entre a autoridade federal e a estadual, especialmente no que diz respeito ao uso de forças militares para policiamento doméstico.