As revelações, promovidas por democratas no Congresso, intensificaram o escrutínio político sobre o presidente, com a Casa Branca a reagir veementemente contra o que considera ser uma campanha de difamação.

As imagens, divulgadas pela Comissão de Supervisão da Câmara dos Representantes, mostram Trump na mansão de Epstein, rodeado de mulheres, e em conversas com o próprio Epstein e a sua cúmplice, Ghislaine Maxwell.

A divulgação insere-se num esforço dos democratas para, nas suas palavras, “pôr fim ao encobrimento da Casa Branca”.

A reação da administração Trump foi imediata.

A porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, acusou os democratas de manipulação: “Os democratas da Câmara dos Representantes estão a divulgar de forma seletiva fotos cuidadosamente escolhidas, com censura aleatória, para tentar criar uma falsa narrativa”. Jackson defendeu que “a farsa dos democratas sobre o Presidente Trump foi diversas vezes desmentida” e que a administração fez mais pelas vítimas de Epstein do que os seus opositores. O próprio Trump desvalorizou as fotografias, afirmando que Epstein era muito conhecido e tirava fotografias com muitas figuras públicas.

Um responsável da Casa Branca assegurou que “nenhum documento demonstrou qualquer ilegalidade por parte do Presidente Trump”.

Paradoxalmente, a divulgação destes materiais foi possível graças a uma lei, promulgada por Donald Trump em novembro, que determinou a publicação de todos os ficheiros não confidenciais relacionados com o caso.