Estas declarações, feitas durante um comício, reafirmam a sua controversa e dura posição sobre a imigração, que tem sido uma marca da sua presidência.

Num discurso que deveria focar-se na inflação, Trump desviou o tema para um ataque à política de imigração, questionando: “Por que só aceitamos pessoas de países de merda?

Por que não podemos trazer gente da Noruega, da Suécia…?”. O presidente afirmou que os EUA recebem imigrantes de “lugares que são um desastre”, e deu o exemplo da Somália, descrevendo nações como essa como “lugares imundos, sujos, nojentos, cheios de crime”.

Esta não foi a primeira vez que Trump usou esta linguagem.

Em 2018, durante o seu primeiro mandato, foi acusado de usar a mesma expressão numa reunião com legisladores para se referir ao Haiti e a nações africanas.

Na altura, negou as acusações, classificando-as como uma “invenção dos democratas”.

Contudo, sete anos depois, os artigos relatam que Trump acabou por se “vangloriar das declarações e reiterou-as”.

Esta retórica alinha-se com outras declarações suas, como a classificação da Europa como “decadente” devido à imigração.

A sua posição reflete uma visão que favorece a imigração de países desenvolvidos e predominantemente brancos em detrimento de nações em desenvolvimento.