Esta proposta gerou uma forte mobilização da comunidade luso-americana, com organizações como a PALCUS a alertar que a medida forçaria muitos a uma “escolha impossível”.
Endurecimento das Políticas de Imigração e Cidadania
A administração Trump implementou uma série de medidas que endurecem significativamente as políticas de imigração e cidadania dos EUA. Estas ações, que vão desde a extinção de programas de reunificação familiar à repressão de cerimónias de naturalização, refletem um esforço concertado para restringir a imigração legal e ilegal. O Departamento de Segurança Interna (DHS) anunciou o fim do Programa de Autorização de Reunificação Familiar (FRP) para sete países latino-americanos, alegando “abusos” e riscos de segurança. Paralelamente, o governo avançou com a compra de seis aviões Boeing 737, num valor de cerca de 120 milhões de euros, para auxiliar na deportação em massa de imigrantes, uma medida que o DHS defendeu como sendo “mais eficiente” e económica. Numa outra frente, a administração impediu imigrantes de 19 países considerados “de alto risco”, como Haiti, Cuba e Venezuela, de participarem nas suas cerimónias de juramento para a cidadania, o último passo para a naturalização. Relatos de Boston indicam que funcionários do Serviço de Cidadania e Imigração (USCIS) pediram a imigrantes para saírem da fila da cerimónia devido aos seus países de origem. Adicionalmente, um projeto de lei apresentado no Senado por um republicano, intitulado “Lei da Cidadania Exclusiva de 2025”, visa acabar com a dupla cidadania, obrigando os cidadãos a escolherem entre a nacionalidade americana e a de outro país.



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