A sua postura reflete uma mudança drástica na política externa americana, priorizando uma agenda "America First" em detrimento das alianças tradicionais.
Numa entrevista ao Politico, Trump descreveu a Europa como um conjunto de nações “em decadência”, lideradas por responsáveis “fracos” e “realmente estúpidos”.
Associou este declínio às políticas migratórias do continente, que, na sua opinião, poderiam levar a uma “extinção civilizacional”. No que diz respeito à guerra na Ucrânia, o presidente americano sugeriu que poderia retirar o apoio a Kiev, afirmando que a Rússia mantém “a vantagem” e que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deveria aceitar o seu plano de paz, que implica a cedência de território a Moscovo. Esta visão está alinhada com a nova estratégia de segurança nacional dos EUA, que gerou fortes reações na Europa.
A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, classificou o documento como uma “provocação”, enquanto o presidente do Conselho Europeu, António Costa, criticou a “ameaça de interferir na política europeia”.
Trump não recuou, confirmando que apoia líderes europeus controversos como Viktor Orbán, da Hungria, e reiterou o seu foco exclusivo nos interesses americanos: “A minha visão é a América Primeiro.
[...] Vejo o que está a acontecer e acho horrível o que se passa na Europa”.














