Estas ações representam uma escalada nas tensões, com Caracas a acusar Washington de "pirataria marítima".
As novas sanções visaram diretamente familiares de Maduro, incluindo três sobrinhos da sua esposa, Cilia Flores, acusados de narcotráfico, e seis empresas de transporte marítimo suspeitas de transportar petróleo venezuelano. O anúncio ocorreu pouco depois de as forças norte-americanas terem apreendido o petroleiro ‘Skipper’ no Mar das Caraíbas, uma ação que o governo venezuelano denunciou veementemente.
Nicolás Maduro protestou na televisão pública, afirmando: “Sequestraram os tripulantes, roubaram o navio e inauguraram uma nova era: a era da pirataria naval criminosa nas Caraíbas”.
A pressão americana não se limitou a sanções económicas.
Numa entrevista, Donald Trump recusou-se a descartar uma intervenção militar para derrubar o governo de Maduro, afirmando enigmaticamente: “Não quero excluir nem incluir.
Não falo sobre isso”.
A postura de Washington foi ainda reforçada pela condenação da morte de um ex-governador da oposição venezuelana que se encontrava detido, com os EUA a denunciarem a “natureza vil” do regime de Maduro e as condições do que descreveram como o seu “centro de tortura”. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, reforçou a mensagem, declarando que “o Presidente Trump pode e vai empreender uma ação militar decisiva, se assim o entender”.














