Esta iniciativa insere-se numa política de reforço do controlo fronteiriço e de segurança nacional.
A proposta, apresentada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), representa um aprofundamento significativo da vigilância sobre os visitantes estrangeiros. Para além do histórico de plataformas como Instagram, TikTok e X, os turistas poderiam ser obrigados a fornecer números de telemóvel dos últimos cinco anos, endereços de e-mail da última década e informações detalhadas sobre familiares. A justificação oficial para esta recolha de dados em massa é a necessidade de "proteger os Estados Unidos de terroristas estrangeiros e outras ameaças à segurança nacional", conforme estipulado numa ordem executiva de Trump. A medida afetaria os cidadãos de 42 países que participam no Programa de Isenção de Visto (ESTA), que anteriormente apenas solicitava estas informações de forma opcional. A obrigatoriedade surge numa altura em que os EUA se preparam para eventos de grande afluência, como o Mundial de Futebol de 2026, e reflete uma tendência mais vasta de endurecimento das políticas de imigração. Grupos de defesa das liberdades civis criticaram duramente a proposta, alertando para o risco de autocensura e para o impacto na liberdade de expressão. Sarah McLaughlin, do grupo Fire, afirmou que a medida "envia a mensagem que o compromisso americano à liberdade de expressão é só pretensão, não é uma prática.
Este não é o comportamento de um país confiante nas suas liberdades".













