Estas declarações geraram forte reação e preocupação entre os líderes europeus.
Numa entrevista ao Politico, Trump argumentou que a Rússia mantém "a vantagem" na guerra e pressionou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a aceitar o seu plano de paz, que implica a cedência de território a Moscovo. A sua retórica contra os parceiros europeus foi particularmente dura, classificando alguns líderes como "realmente estúpidos" e ligando a alegada degradação do continente a políticas de imigração que, na sua opinião, poderão levar ao desaparecimento de alguns países. Cidades como Londres e Paris foram apontadas como exemplos de transformação indesejada.
As declarações de Trump provocaram reações imediatas na Europa.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, criticou o que considerou ser uma "ameaça de interferir na política europeia", enquanto o chanceler alemão, Friedrich Merz, classificou partes da nova doutrina estratégica dos EUA como "inaceitáveis".
A posição de Trump reflete a sua doutrina "América Primeiro", na qual o apoio a líderes controversos como Viktor Orbán é admitido abertamente, e a lealdade às alianças tradicionais, como a NATO, é questionada.
Esta abordagem isolacionista e transacional da política externa representa um afastamento radical da diplomacia norte-americana do pós-guerra, minando a confiança dos aliados e enfraquecendo a aliança transatlântica.













