Numa publicação na sua rede social, Truth Social, Trump atacou diretamente os jornais por publicarem o que classificou como "artigos FALSOS para difamar e menosprezar O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS". A sua reação surge na sequência de reportagens que sugeriam que a sua agenda diária era menos intensa e que parecia dormitar em eventos públicos. Em sua defesa, Trump afirmou: "Nunca nenhum presidente trabalhou tanto como eu", e vangloriou-se de ter obtido "nota máxima" em testes cognitivos.

Este episódio insere-se num padrão de hostilidade para com a imprensa, que tem sido uma marca da sua presidência.

A retórica de acusar jornalistas de crimes tão graves como traição representa uma escalada nos seus ataques.

O The New York Times respondeu através de uma porta-voz, Nicole Taylor, que defendeu o direito do público a "um jornalismo aprofundado e a atualizações regulares sobre a saúde das autoridades que elegem", lembrando que o jornal aplicou o mesmo escrutínio aos seus antecessores.

A controvérsia é amplificada pelo facto de Trump ter usado frequentemente a idade e a saúde do seu rival, Joe Biden, como arma de arremesso político, retratando-o como senil.