As declarações provocaram indignação em ambos os lados do espectro político norte-americano.
Após a notícia de que Rob Reiner e a sua mulher, Michele, foram assassinados, alegadamente pelo próprio filho, Trump recorreu à sua rede social, Truth Social, para tecer comentários polémicos. O presidente escreveu que Reiner morreu “alegadamente devido à raiva que causou aos outros através da sua enorme, inflexível e incurável aflição com uma doença mental incapacitante conhecida como Síndrome de Desequilíbrio de Trump, por vezes referida como TDS”.
Trump recusou expressar condolências e, em declarações posteriores na Sala Oval, reforçou a sua posição, afirmando: “Eu não era, de todo, um fã dele”. Referindo-se a si próprio na terceira pessoa, acrescentou que Reiner “era uma pessoa perturbada no que diz respeito a Trump” e que sofria de “Síndrome de Desequilíbrio de Trump”. O presidente acusou o realizador de ter estado por trás do que chamou de “engodo da Rússia” e de ter prejudicado o país. Estas declarações foram recebidas com críticas generalizadas, incluindo de membros do Partido Republicano, que acusaram Trump de utilizar uma “tragédia familiar” com “fins políticos”. A reação de Trump contrasta com a prática habitual de figuras públicas oferecerem condolências em momentos de luto, optando, em vez disso, por um ataque pessoal a um crítico de longa data, mesmo após a sua morte trágica.
A controvérsia evidencia a forma como Trump continua a personalizar as críticas políticas, transformando-as em animosidades pessoais que persistem para além dos debates públicos.













