As declarações, publicadas pela revista Vanity Fair, provocaram uma reação imediata, incluindo do próprio Presidente.
Wiles, uma figura crucial na campanha de Trump e a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe de gabinete, explicou a sua analogia, baseando-se na sua experiência pessoal como filha de um alcoólico.
Segundo ela, Trump governa com a convicção de que “não há nada que não possa fazer. Nada, zero, nada”, uma atitude que associa ao comportamento de alcoólicos funcionais que exageram os seus traços de personalidade.
Surpreendentemente, Trump reagiu publicamente concordando com a avaliação.
Em declarações ao New York Post, afirmou ter “uma personalidade possessiva e é vulnerável ao vício”, acrescentando: “Já disse várias vezes que, se bebesse, teria uma grande probabilidade de me tornar alcoólico”.
O Presidente, conhecido por ser abstémio, elogiou Wiles como “fantástica”.
Após a publicação, Wiles criticou o artigo da Vanity Fair na rede social X, acusando-o de ser “tendencioso” e de pintar “um retrato caótico e negativo” da equipa presidencial.
Outras figuras da administração, como a secretária de imprensa Karoline Leavitt e o vice-presidente JD Vance, saíram em sua defesa, elogiando a sua lealdade. O artigo da Vanity Fair revelou ainda outras dinâmicas internas, como as críticas de Wiles à procuradora-geral Pam Bondi pela sua gestão do caso Jeffrey Epstein e a sua descrição de JD Vance como um “teórico da conspiração” cuja conversão a apoiante de Trump foi mais “política” do que por convicção.














