A nova lista de países cujos cidadãos estão totalmente proibidos de entrar nos EUA inclui Burquina Faso, Mali, Níger, Sudão do Sul e Síria. Adicionalmente, foram impostas restrições parciais a cidadãos de outros 15 países, entre os quais Angola.

A justificação oficial do governo para esta expansão baseia-se na necessidade de “reforçar os padrões de entrada nos EUA para viagens e imigração” e em “objetivos de política externa, segurança nacional e contraterrorismo”. A decisão surge na sequência da detenção de um suspeito afegão envolvido num tiroteio contra militares da Guarda Nacional, um evento que parece ter servido de catalisador para o reforço das medidas de segurança. Esta política é uma ressurreição e alargamento de uma iniciativa do primeiro mandato de Trump. Em junho, o Presidente já tinha anunciado a proibição de visitas para cidadãos de 12 países e restrições para outros sete.

A lista original incluía nações como Afeganistão, Irão, Líbia, Somália, Síria e Iémen.

A inclusão de pessoas com documentos de viagem emitidos pela Autoridade Palestiniana na proibição total marca uma nova dimensão na política externa da administração no que diz respeito ao conflito israelo-palestiniano. A medida reflete a abordagem de linha dura da administração em matéria de imigração e segurança fronteiriça, priorizando o controlo rigoroso sobre quem entra no país.