A medida foi complementada com novas sanções visando familiares de Maduro e empresas do setor petrolífero, com o objetivo de atingir a principal fonte de receita de Caracas.

O anúncio do bloqueio foi feito por Trump através da sua rede social, Truth Social, e representa a mais recente e severa medida na crise entre os dois países.

As novas sanções visam especificamente três sobrinhos da mulher de Maduro, Cilia Flores, que Washington acusa de serem narcotraficantes, bem como seis empresas de transporte marítimo acusadas de transportar petróleo venezuelano.

Estas ações surgem na sequência da apreensão, por forças norte-americanas, do petroleiro Skipper no Mar das Caraíbas, que alegadamente transportava petróleo da Venezuela e do Irão para Cuba.

Para além disso, o governo dos EUA está a vigiar de perto cerca de 18 outros petroleiros atualmente em águas venezuelanas, com o portal Axios a noticiar que existe um plano para os confiscar caso entrem em águas internacionais.

A economia venezuelana, já fragilizada e altamente dependente das receitas do petróleo, tem sido severamente prejudicada por sucessivas rondas de sanções norte-americanas.

Em resposta a esta última escalada, o Presidente Nicolás Maduro denunciou as ações dos EUA como atos de “pirataria marítima”.

Numa declaração na televisão pública, Maduro protestou: “Sequestraram os tripulantes, roubaram o navio e inauguraram uma nova era: a era da pirataria naval criminosa nas Caraíbas”.