Esta proposta, que tornaria obrigatória a divulgação de perfis no formulário ESTA, representa um aprofundamento significativo da vigilância sobre os visitantes estrangeiros. A medida, apresentada pela Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) e pelo Departamento de Segurança Interna (DHS), destina-se a cidadãos de países abrangidos pelo Programa de Isenção de Visto (Visa Waiver Program), que permite estadias de até 90 dias sem necessidade de visto. Atualmente, a inclusão de informação sobre redes sociais no formulário ESTA é opcional, mas a nova proposta tornaria esta submissão obrigatória. A recolha de dados não se limitaria às redes sociais; os viajantes poderiam também ter de fornecer números de telefone dos últimos cinco anos, endereços de e-mail da última década, e informações detalhadas sobre familiares, incluindo nomes e datas de nascimento, e até dados biométricos. A justificação oficial para esta recolha de “elementos de dados de alto valor” é “reforçar a segurança nacional e melhorar a triagem prévia de viajantes”. A proposta está alinhada com uma ordem executiva de janeiro de Donald Trump para “proteger os Estados Unidos de terroristas estrangeiros”. A medida surge numa altura em que os EUA se preparam para um aumento do fluxo de turistas para eventos como o Mundial de Futebol de 2026 e os Jogos Olímpicos de 2028. Grupos de defesa das liberdades civis criticaram a proposta, argumentando que ela envia a mensagem de que o compromisso americano com a liberdade de expressão é uma pretensão e pode levar à autocensura por parte dos visitantes.
Administração Trump propõe exigir cinco anos de histórico de redes sociais a turistas
O governo dos Estados Unidos propôs uma medida que obrigaria os turistas de 42 países, incluindo Portugal, a fornecer o seu histórico de redes sociais dos últimos cinco anos para poderem entrar no país.



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