O Departamento de Estado justificou a venda afirmando que serve “os interesses nacionais, económicos e de segurança dos Estados Unidos”, apoiando os esforços de Taiwan para modernizar as suas forças armadas e manter uma “capacidade defensiva credível”.

A declaração oficial sublinha que a venda contribuirá para a “estabilidade política, o equilíbrio militar e o progresso económico na região”.

Esta ação está em linha com o compromisso legal dos EUA de ajudar na autodefesa de Taiwan, um ponto de crescente atrito com Pequim, que considera a ilha parte do seu território. A venda foi antecipada na Lei de Autorização de Defesa Nacional, que Trump deverá assinar em breve.

A embaixada chinesa em Washington já havia denunciado a legislação, acusando-a de promover a narrativa da “ameaça chinesa”.

Curiosamente, o anúncio coincidiu com um discurso de Trump à nação, no qual o presidente não fez qualquer referência à China ou a Taiwan.