Esta iniciativa insere-se numa batalha política mais ampla contra as práticas de discriminação positiva, conhecidas como Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI).
Andrea Lucas, presidente da EEOC, publicou um vídeo na rede social X com a mensagem: "É um homem branco que sofreu discriminação no trabalho por causa do seu sexo ou raça?
Pode ter direito a uma indemnização".
Esta declaração foi partilhada pelo vice-presidente JD Vance, uma figura proeminente do movimento que se opõe ao que considera ser ativismo "woke".
Desde o seu regresso à presidência, Trump tem procurado desmantelar as políticas de DEI, que foram inicialmente implementadas para apoiar minorias.
A EEOC, criada pela Lei dos Direitos Civis de 1964 para combater a segregação, destaca agora no seu site o apoio a vítimas de discriminação positiva, ou "anti-americana".
Andrea Lucas denunciou o que chamou de "discriminação generalizada, sistemática e ilegal que tem como alvo principal os homens brancos". Esta posição contrasta fortemente com dados estatísticos citados num dos artigos, como um estudo da Universidade de Massachusetts que indica que a proporção de funcionários afro-americanos que apresentam queixas à EEOC é 195 vezes superior à dos funcionários brancos. Adicionalmente, dados dos censos de 2020 mostram que o património líquido médio das famílias brancas era cerca de 10 vezes superior ao das famílias afro-americanas, contextualizando a disparidade económica que as políticas de DEI procuravam abordar.













