O secretário da Saúde, Robert F. Kennedy Jr., justificou a decisão, afirmando: "Isto não é medicina, é negligência...

Os procedimentos que rejeitam o sexo biológico roubam o futuro às crianças".

Esta política coloca em risco o acesso a cuidados de saúde em quase duas dezenas de estados onde estes tratamentos são legais e cobertos pelo Medicaid.

A medida vai contra as recomendações das principais sociedades médicas do país.

A ação executiva foi reforçada por via legislativa, com a Câmara dos Representantes a aprovar um projeto de lei republicano, patrocinado por Marjorie Taylor Greene, que proíbe estes tratamentos para menores e criminaliza os infratores com penas de até 10 anos de prisão. Greene declarou que a legislação "vai pôr fim à mutilação genital e à castração química de crianças", descrevendo-a como "um reflexo direto da ordem executiva do Presidente Trump".

A congressista democrata Sarah McBride, a primeira mulher abertamente transgénero eleita para o Congresso, denunciou a legislação, afirmando: "A única coisa que importa aos políticos republicanos é enriquecer os ricos e atacar as pessoas trans".