Esta mudança simboliza a "cruzada" conservadora de Trump contra o que ele designa como "propaganda anti-americana" na arte e na cultura.

A Casa Branca justificou a decisão como um reconhecimento do "trabalho incrível realizado este ano pelo Presidente Trump para salvar o edifício".

Desde que assumiu o poder, Trump colocou apoiantes seus no controlo da instituição, com o objetivo de a transformar num símbolo da sua abordagem cultural "anti-woke".

A nova direção do centro cultural, que inclui ópera, teatro e uma orquestra sinfónica, já implementou mudanças significativas na programação, retirando espetáculos de transformismo e eventos que celebravam a comunidade LGBT.

Em seu lugar, foram convidados oradores religiosos de direita e artistas cristãos.

Trump proclamou publicamente: "Acabámos com a política 'woke' deste grande espaço para espetáculos".

A lista de premiados deste ano reflete esta nova orientação, incluindo figuras como Sylvester Stallone, que classificou Trump como "o segundo George Washington", a lenda da música country George Strait e a banda KISS.

A mudança de direção e programação levou ao cancelamento de atuações por parte de vários artistas, como a atriz Issa Rae, e a produtora do musical "Hamilton" anunciou o cancelamento das suas atuações de 2026.

Segundo a imprensa norte-americana, a venda de bilhetes caiu desde que a nova administração assumiu o controlo.