O pacote de vendas, anunciado pelo Departamento de Estado, inclui armamento avançado como 82 sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS), 420 sistemas de mísseis táticos (ATACMS), 60 sistemas de obuses autopropulsionados e drones. O valor total é de 10 mil milhões de dólares (8,5 mil milhões de euros). O Departamento de Estado justificou a venda afirmando que serve "os interesses nacionais, económicos e de segurança dos Estados Unidos, apoiando os esforços contínuos do destinatário para modernizar as suas forças armadas e manter uma capacidade defensiva credível".

A declaração acrescenta que a medida ajudará a "manter a estabilidade política, o equilíbrio militar e o progresso económico na região".

Esta ação está alinhada com o compromisso legal dos EUA de ajudar Taiwan na sua autodefesa, um ponto de crescente controvérsia com Pequim, que considera Taiwan uma província rebelde e prometeu tomar a ilha pela força, se necessário. A venda foi antecipada na Lei de Autorização de Defesa Nacional, aprovada pelo Congresso.

A embaixada chinesa em Washington denunciou a legislação, afirmando que esta "continua a enfatizar a narrativa da 'ameaça chinesa'" e "minando a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China".