A situação gerou uma intensa batalha política, com os democratas a pressionarem por total transparência.

A análise dos documentos judiciais revelou um alegado incidente ocorrido na década de 1990 em Mar-a-Lago, na Florida, onde Epstein terá apresentado uma menor de 14 anos a Donald Trump. Segundo o depoimento, Epstein terá dado uma cotovelada a Trump e perguntado em tom de brincadeira, referindo-se à jovem: "Esta é boa, não é?

", ao que Trump terá sorrido e acenado afirmativamente.

Apesar da gravidade da alegação, a vítima não faz qualquer acusação direta ao atual presidente, e até ao momento, nenhuma das vítimas de Epstein o acusou de qualquer crime.

A administração Trump tem sido pressionada pelos democratas para divulgar todos os documentos relacionados com o caso, acusando o Departamento de Justiça de encobrir factos.

Trump, que foi amigo de Epstein durante décadas, afirmou ter cortado relações com o financeiro em 2004, muito antes das investigações judiciais. O próprio presidente desvalorizou a divulgação de fotografias suas com Epstein, afirmando que o empresário “tinha fotografias com toda a gente”.

A divulgação dos ficheiros também incluiu imagens do ex-presidente Bill Clinton, o que levou o seu gabinete a tentar desviar as atenções para Trump, alimentando a politização do caso.