O pacote militar é abrangente e inclui 82 sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS), 420 sistemas de mísseis táticos do exército (ATACMS) — semelhantes aos fornecidos à Ucrânia —, 60 sistemas de obuses autopropulsionados e drones. O Departamento de Estado justificou a venda afirmando que serve "os interesses nacionais, económicos e de segurança dos Estados Unidos, apoiando os esforços contínuos do destinatário para modernizar as suas forças armadas e manter uma capacidade defensiva credível".

A declaração sublinha ainda que a medida ajudará a "manter a estabilidade política, o equilíbrio militar e o progresso económico na região".

A decisão cumpre o compromisso legal dos EUA de auxiliar na autodefesa de Taiwan, um ponto cada vez mais controverso com Pequim, que considera a ilha parte do seu território.

A embaixada chinesa em Washington reagiu veementemente, denunciando a legislação que autorizou a venda por enfatizar a "narrativa da 'ameaça chinesa'" e minar os esforços para estabilizar as relações bilaterais.