A presidente da EEOC, Andrea Lucas, divulgou um vídeo onde questionava diretamente: "É um homem branco que sofreu discriminação no trabalho por causa do seu sexo ou raça?

Pode ter direito a uma indemnização".

A agência, criada pela Lei dos Direitos Civis de 1964 para combater a segregação, destaca agora no seu site o apoio a quem se considera vítima de discriminação positiva.

Esta política está alinhada com a agenda da administração para desmantelar as práticas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), que os conservadores criticam como "woke". O vice-presidente JD Vance apoiou a iniciativa, afirmando que o movimento DEI "foi um projeto deliberado de discriminação, especialmente contra os homens brancos".

A medida gerou polémica, especialmente quando contrastada com dados que mostram disparidades significativas.

Um estudo da Universidade de Massachusetts indica que a proporção de funcionários afro-americanos que apresentam queixa à EEOC é 195 vezes superior à dos funcionários brancos, e dados do Pew Research Center mostram que o património líquido médio das famílias brancas era cerca de 10 vezes superior ao das famílias afro-americanas em 2020.