A polémica foi amplificada por alegações de manipulação e pelo desaparecimento de documentos cruciais. A divulgação dos documentos tornou-se um ponto de inflamação no cenário político americano.

O Presidente Trump, que era próximo de Epstein, sancionou em novembro uma lei que exigia transparência sobre o caso, cedendo à pressão do Congresso. No entanto, a sua administração é agora acusada de falta de transparência. Pelo menos 16 ficheiros desapareceram do portal do Departamento de Justiça, incluindo uma fotografia de Trump com Epstein, Melania Trump e Ghislaine Maxwell. Em simultâneo, a equipa de Trump tem destacado a presença de Bill Clinton nos materiais divulgados, numa aparente tentativa de desviar as atenções. Um porta-voz de Clinton, Angel Ureña, acusou a Casa Branca de usar o caso como manobra de diversão, afirmando: "Trata-se de se proteger do que está para vir, ou do que tentarão esconder para sempre". A controvérsia adensou-se com a revelação de documentos judiciais que alegam que Epstein terá apresentado uma rapariga de 14 anos a Donald Trump na década de 1990, embora não existam acusações formais contra o presidente por parte de nenhuma vítima. O caso expõe a forma como ambas as campanhas políticas utilizam o escândalo para atacar o adversário, enquanto figuras de ambos os partidos criticam o Departamento de Justiça por censurar documentos e ocultar nomes, frustrando as vítimas que procuram justiça e a opinião pública que exige respostas.