A secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, justificou a ação de forma contundente: "Este indivíduo hediondo nunca deveria ter tido permissão para entrar no nosso país".

A decisão reflete a política de imigração de linha dura da administração, que aproveitou um crime de grande visibilidade para eliminar um programa que já era alvo de críticas por parte de Trump desde 2017, após um ataque terrorista em Nova Iorque perpetrado por outro beneficiário. Críticos, como o comentador Francisco Pereira Coutinho, sugerem que o homicídio deu a Trump uma "desculpa" para fazer algo que já pretendia. Outros analistas, como Daniel Pinéu, argumentam que a medida "desvia a atenção do controlo de armas" e não resolve o problema da violência armada, instrumentalizando uma tragédia para fins políticos e reforçando a pressão sobre as comunidades de imigrantes nos EUA.