Estas ações representam uma escalada significativa na política de Washington contra o governo de Nicolás Maduro. O Presidente Trump anunciou um "bloqueio total e completo de todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela", uma medida que visa a principal fonte de receita de Caracas. Esta ordem foi seguida por ações concretas, como a apreensão de um segundo petroleiro em águas internacionais e a vigilância de outros 18 navios na costa venezuelana. A pressão económica foi complementada com sanções a familiares diretos da primeira-dama venezuelana, Cilia Flores, acusados de envolvimento numa rede de "narcocorrupção".
A vertente militar desta política é igualmente assertiva.
Trump insistiu que não precisa de autorização do Congresso para bombardear alvos ligados ao narcotráfico em território venezuelano, afirmando: "Não me importava de lhes dizer [ao Congresso], mas não é grande coisa. Não preciso de dizer". A Operação "Lança do Sul", uma campanha antinarcotráfico no Caribe e no Pacífico, já resultou na destruição de mais de trinta embarcações e na morte de pelo menos uma centena de pessoas, levantando sérias questões sobre a sua legalidade e sendo considerada por especialistas como um possível crime de guerra.
A administração justifica estas ações acusando Maduro de liderar o "Cartel dos Sóis", o que o governo venezuelano nega.













