A investigação revelou que o CEO da OceanGate, Stockton Rush, que também faleceu no incidente, "ignorou completamente" dados críticos sobre a integridade estrutural do submersível.
O documento detalha que a empresa desrespeitou protocolos de engenharia estabelecidos para a segurança, testes e manutenção do aparelho.
A cultura de segurança na OceanGate foi descrita como "tóxica", com a investigação a concluir que o desrespeito pelos procedimentos foi a principal causa da implosão. O relatório surge como uma resposta definitiva às muitas questões que rodearam o desastre, que captou a atenção mundial no verão de 2023. As famílias de duas das vítimas já se pronunciaram, exigindo uma regulamentação mais rigorosa para evitar que tragédias semelhantes se repitam.
A divulgação destas conclusões reavivou o debate público sobre os limites da inovação em ambientes extremos e a necessidade de uma supervisão mais apertada em atividades turísticas de alto risco, que operam frequentemente em águas internacionais com pouca fiscalização.