O caso suscitou reações de figuras públicas e levantou um intenso debate sobre a violência doméstica e a resposta da justiça.
As imagens, descritas como "perturbadoras", mostram um homem de 35 anos, bombeiro e barbeiro, a espancar brutalmente a sua companheira, de 34 anos, enquanto o filho menor do casal implora para que pare, chegando a servir de escudo.
"Pai, não batas, por favor", ouve-se a criança dizer.
A agressão deixou a vítima desfigurada, tendo necessitado de ser hospitalizada e submetida a uma cirurgia.
Após a divulgação do vídeo, o agressor foi detido pela PSP, dois dias depois do crime.
O caso tornou-se ainda mais chocante quando relatos indicaram que as agressões eram "públicas e recorrentes" e que o suspeito partilhava os seus atos com amigos em grupos de WhatsApp, descrevendo-os como "uma atitude de homem".
Em declarações a um jornal local, o agressor justificou a violência afirmando: "Vi umas mensagens e fiquei cego".
A brutalidade do caso gerou uma forte reação pública, com figuras como a influenciadora Ana Garcia Martins a classificar o vídeo como "das coisas mais atrozes que vi nos últimos tempos" e o escritor Pedro Chagas Freitas a apelar: "Protejam este menino, esta família".
A vítima e a criança encontram-se agora sob proteção policial.