pela cadeia ABC gerou uma intensa discussão sobre a liberdade de expressão, a influência política nos media e a polarização da sociedade norte-americana.

A decisão foi motivada por comentários do apresentador sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk.

A polémica teve início quando Jimmy Kimmel, no seu monólogo, criticou os apoiantes de Donald Trump por tentarem obter vantagens políticas com a morte de Charlie Kirk.

A reação foi imediata, com a Nexstar Communications, que opera 23 redes afiliadas à ABC, a classificar os comentários como “insensíveis” e a suspender a exibição do programa.

A situação foi agravada por um alerta da Comissão Federal de Comunicações (FCC), cujo presidente, Brendan Carr, ameaçou com sanções.

A ABC, propriedade da Disney, optou por suspender o programa, que estava no ar desde 2003.

O ex-presidente Donald Trump reagiu na sua rede social, Truth Social, celebrando a suspensão como "uma grande notícia para a América" e descrevendo Kimmel como um apresentador sem talento e com "baixas audiências".

Trump aproveitou para ameaçar outros apresentadores, Jimmy Fallon e Seth Meyers, da NBC, pedindo que as suas redes também retirassem os seus programas.

Este episódio segue-se ao cancelamento do “The Late Show” de Stephen Colbert, também após pressão de Trump, o que sugere um padrão de interferência política em programas de humor críticos.

A situação, segundo a comentadora Sónia Sénica, reflete a "polarização da sociedade norte-americana" e já motivou protestos com o lema “Jimmy Kimmel fica, Trump sai”.